A parceira do falecido
está agora a processar a rede social por o perfil ter sido apagado sem qualquer
explicação.
O Facebook está a ser alvo de fortes críticas depois de ter apagado o perfil
na sua rede social de um utilizador falecido. O utilizador em questão, o músico
de jazz Mirza Krupalija, morreu de ataque cardíaco em 2016 e teve o seu perfil
apagado mesmo sem nenhum membro da família o ter requisitado.
“É aquele sentimento de perderes alguém e tentas agarrar-te a tudo e depois
algo acontece e não o consegues também e ninguém sabe, nenhum dos amigos,
ninguém na família. Grande parte do perfil do Mirza incluía-me a mim e às
nossas viagens, música que ele partilhava, alguma para mim, algumas para os
amigos, o perfil dele dizia que estava numa relação comigo – [o Facebook] podia
ter enviado um e-mail a perguntar [antes de apagar o perfil]”, contou a
parceira de Mirza, Azra Sabados à BBC.
Em reação, o Facebook diz ter recebido o pedido mas recusa-se a revelar a
identidade. Azra parece confiante que nenhum membro da família fez o pedido e,
depois de ter passado um ano em conversa com a tecnológica, está agora a
processar a empresa.
O caso ainda não tem um desfecho mas coloca uma importante questão sobre o
que deve ser feito dos perfis de redes sociais cujos donos faleçam. Enquanto
muitos gostam de manter o perfil como ‘memorial’ e uma forma de recordar o
falecido ou falecida, a verdade é que muitos também consideram a manutenção
destes perfis um transtorno.
Fonte: noticias ao minuto
POR
MIGUEL PATINHA DIAS
0 comentários:
Enviar um comentário