Homem morre de FEBRE-AMARELA em Casimiro de Abreu - Brasil




Esta pequena cidade do estado do Rio de Janeiro está em alerta máximo depois que as autoridades confirmaram a morte de um homem pela febre-amarela e disseram que estavam investigando vários outros casos possíveis.
As autoridades de saúde confirmaram esta semana que Watila Santos, 38 anos, morreu de doença no dia 11 de Março.
Um vizinho de Watila, Alessandro Valença Couto, foi infectado e enviado para tratamento em um hospital da cidade do Rio de Janeiro, onde está se recuperando.

Autoridades estão investigando possíveis casos envolvendo quatro familiares de Santos, incluindo um de 13 anos e um de 9 anos de idade.

No centro da cidade e nas áreas rurais de Casimiro de Abreu, a 150 quilómetros do Rio de Janeiro, uma grande tenda foi criada para vacinar as pessoas. As autoridades dizem que cerca de 30 mil dos 42 mil habitantes da cidade foram vacinados nos últimos dias.
"Estou com muito medo", disse Taís da Silva Almeida, mãe de dois filhos que chegaram sexta-feira para ser vacinada. "Se os adultos não podem lidar com a doença, imagine as crianças."
A febre-amarela é transmitida pelo mosquito e provoca febre, dores no corpo, vómitos e, por vezes, icterícia. O Departamento de Saúde do estado do Rio de Janeiro anunciou planos de vacinar toda a população como medida preventiva. Ele diz que vai precisar de 12 milhões de doses para atingir uma taxa de 90 por cento de vacinação até o final do ano.

Manuel de Freitas retira sua camisa para expor seu braço enquanto um profissional de saúde enche uma seringa com uma vacina contra a febre-amarela em Casimiro de Abreu, sexta-feira, 17 de março de 2017.

As vacinações vêm como casos continuam a ser confirmada em várias áreas em todo o país. O Ministério da Saúde do Brasil diz que pelo menos 424 pessoas foram infectadas com febre-amarela no maior surto que o país tem visto há anos.
Destes, 137 morreram, e mais de 900 outros casos estão sob investigação. A grande maioria dos casos confirmados e mortes foram no estado de Minas Gerais, que faz fronteira com o estado do Rio de Janeiro.

Em Casimiro de Abreu, trabalhadores da saúde visitaram casas em áreas rurais e inspeccionaram água estagnada, onde os mosquitos põem ovos. O estado enviou também peritos aos parques e às reservas próximos com populações do macaco para monitorar a situação com os primatas, que são um reservatório preliminar da febre-amarela.
Enquanto isso, em um grupo de casas perto de uma área de selva exuberante a poucos quilómetros (5 quilómetros) do centro da cidade, os parentes de Santos aguardam notícias sobre os quatro membros da família que podem ser infectados.

Walace Santos, o irmão mais novo do homem que morreu, disse que ficou apaziguado em saber que a morte do irmão levantou sinos de alarme que poderá salvar outros.

"Onde quer que ele esteja agora, ele sabe que, por ter morrido, muitas vidas foram salvas", disse Santos. (denverpost.com)

0 comentários:

Enviar um comentário